Histórias mal contadas me fazem ver o mundo de uma bolsa
Encolho neste espaço e numa fresta observo o mundo à solta
E dela posso ver
Minhas preces por migalhas me apressando
E ainda posso ver meus amigos escorrendo aos escombros
Somos crianças deixadas em casa
Somos expressos impressos sem dor
Sem amor
Dias dourados
Anos cerrados
Pedaços de nós
Que escondemos
Que esquecemos
Nossa própria voz
O agora é agora
O agora é uma porta que bate sagaz
Erramos todos
E nos tornamos homens sem paz
Como misseis frágeis